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CEF tira do ar propaganda que mostrava Machado de Assis

A CEF suspendeu a veiculação do comercial "Caixa 150 anos – O Bruxo do Cosme Velho" que narrava a história da instituição aliada a de Machado de Assis. O personagem do escritor é retratado como poupador e correntista da instituição.

23/9/2011


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CEF suspende propaganda com Machado de Assis

A CEF suspendeu a veiculação do comercial "Caixa 150 anos – O Bruxo do Cosme Velho". Na publicidade, o escritor Machado de Assis ia a uma agência da CEF para realizar uma transação bancária e, ato contínuo, era mostrado seu testamento, no qual constava que ele, de fato, era cliente da instituição.



A decisão da CEF ocorreu após a grande repercussão de um "deslize" na escolha do ator que interpretava Machado, que não tinha a mesma cor de pele que provavelmente teria o escritor. A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da presidência da República pediu para que a instituição suspendesse a publicidade.

Em nota oficial, assinada por Jorge Hereda, presidente da CEF, a instituição pediu desculpas "a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial".

Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pela CEF.

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NOTA DA CAIXA - Peça Publicitária Machado de Assis

A Caixa Econômica Federal informa que suspendeu a veiculação de sua última peça publicitária, a qual teve como personagem o escritor Machado de Assis. O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.

A CAIXA reafirma que, nos seus 150 anos de existência, sempre buscou retratar, em suas peças publicitárias, toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país. Esta política pode ser reconhecida em muitas das ações de comunicação, algumas realizadas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da Secretaria de Política e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal.

A CAIXA nasceu com a missão de ser o banco de todos, e jamais fez distinção entre pobres, ricos, brancos, negros, índios, homens, mulheres, jovens, idosos ou qualquer outra diferença social ou racial.

Jorge Hereda

Presidente da Caixa Econômica Federal

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