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TJ/AM divulga nota técnica para coibir advocacia predatória

Demandas predatórias são aquelas que são judicializadas reiteradamente sobretudo nos Juizados Especiais e que têm o potencial de comprometer a celeridade e funcionalidade da Justiça.

9/1/2023

O Poder Judiciário do Amazonas divulgou uma nota técnica com orientações para que os magistrados possam identificar e tomar providências relativas a demandas predatórias, ou seja, aquelas que são judicializadas reiteradamente e intencionalmente de forma repetitiva tendo o potencial de comprometer a celeridade e a funcionalidade da Justiça.

Instituído pela CGJ/AM, o Numopede - Núcleo de Monitoramento de Perfil de Demandas atua na identificação e monitoramento de ações judiciais repetitivas ou com potencial de repetitividade; apoiando os juízos na identificação de demandas consideradas inadequadas (ou repetitivas); orientando-os quanto às medidas saneadoras e preventivas que possam ser tomadas e divulgando subsídios técnicos, tais como notas técnicas, destinados à melhoria dos serviços judiciários.

Conforme a Corregedoria, no processo administrativo que gerou a nota técnica, “a litigância predatória é problema grave que demanda enfrentamento através de estratégias múltiplas, intraprocessuais, extraprocessuais (gestão de processos de trabalho) e institucionais”.

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Medidas

A nota técnica divulgada pela Corregedoria-Geral de Justiça aponta diversos recursos que possibilitam ao magistrado a identificação destas demandas indevidas. Tais demandas, conforme a nota, caracterizam-se por:

TJ/AM divulga nota técnica para coibir advocacia predatória.(Imagem: Freepik)

A nota técnica também menciona características que podem ser observadas em relação à atuação profissional dos advogados, tais como:

Boas práticas

Como sugestões, a nota técnica elenca “boas práticas” que podem ser adotadas pelos magistrados, também para identificar demandas fraudulentas, dentre as quais:

A nota técnica foi aprovada pelos magistrados que compõem o Numoped: Vanessa Leite Motta, Igor de Leal Campagnolli e Itamar Gonzaga (juízes corregedores-auxiliares); pelos juízes Roberto Taketomi, Antônio Carlos Marinho, Rafael de Almeida Cró Brito e Nayara de Lima Moreira (juízes que também compõem o Numopede).

Informações: TJ/AM.

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