E, de fato, ao defender sua atuação no caso Eike Batista, dá um recado claro: “Proibir um juiz de atuar por causa de eventuais vínculos de parentes ou pessoas próximas com escritórios de advogados pode, inclusive, levar à manipulação de resultados. “Ah, mas tem o salário da mulher”, dizem alguns. Vão se danar! Não me meçam pelos seus próprios parâmetros.”
Embora elogie o trabalho da Lava Jato, S. Exa. aproveita a oportunidade para alfinetar a força-tarefa: "A Lava Jato não pode ser uma entidade insuscetível de controle jurídico e político", e volta a tocar na questão relativa às prisões preventivas ("estavam sendo transformadas em cumprimento antecipado de pena").
Questionado sobre os "banquetes palacianos", encontros com o presidente Michel Temer, o ministro retrucou: "Como você deixa de conversar com o presidente da República no cenário atual? Às vezes, precisamos falar sobre questões prosaicas como orçamento, ou o teto do Tribunal Superior Eleitoral, ou sobre verbas para a realização de eleições no Amazonas. Tenho de conversar com o ministro do Planejamento. Também estamos discutindo a reforma eleitoral."
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Confira abaixo trechos da entrevista e a íntegra na edição desta semana da revista Veja.
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