Mensalão mineiro
Pedido de vista interrompe julgamento do inquérito contra Eduardo Azeredo
Primeiro a votar após o relator, o ministro Toffoli frisou que tinha voto pronto sobre o caso, mas que sentia necessidade de analisar melhor uma questão de ordem levantada pelo advogado do parlamentar, José Gerardo Grossi, contestando uma das "provas" mencionadas pelo ministro-relator em seu voto.
A questão de ordem se referiu a um recibo apontado na denúncia, que teria sido assinado pelo senador, no valor de R$ 4,5 milhões, e que, segundo o advogado, seria falso. O defensor revelou, ainda, que Eduardo Azeredo chegou a pedir abertura de inquérito contra a pessoa que apresentou esse recibo considerado falso.
Juízo de valor
O ministro Joaquim Barbosa esclareceu que o recibo mencionado consta da denúncia apresentada pelo Ministério Público, como mais um dos indícios contra o senador, uma vez que o recibo seria demonstração de que foram pagos ao acusado R$ 4,5 milhões, pelas empresas SMP&B e DNA, para saldar compromissos diversos.
"Apenas mencionei o documento, não emiti juízo de valor", pontuou Joaquim Barbosa. E acho que este não é o momento para se confirmar se esse documento é ou não verdadeiro, frisou o relator.
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Processo Relacionado : Inq 2280 - clique aqui.
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