Fiscalização
D'Urso critica proposta para acabar com autonomia da OAB
"A OAB tem muita fiscalização – da Advocacia e da sociedade. Não é uma entidade ligada ao governo, nem autarquia federal. Não recebe um centavo de dinheiro público e todos os recursos da Ordem provém da anuidade dos advogados e dos serviços que presta. Todos os mecanismos de controle, no âmbito das auditorias interna e externa, promovem uma fiscalização administrativa. No plano político, a atuação da Ordem não pode sofrer fiscalização, a não ser da Advocacia que representa", afirmou D'Urso.
O presidente da OAB/SP lembra que em duas oportunidades tentaram acabar com a autonomia da OAB/SP – durante a Ditadura Vargas (1930-1945); e no governo do general Ernesto Geisel, durante o Regime Militar (1964-1985). Por decisão do extinto Tribunal Federal de Recursos, a OAB está isenta de prestar contas ao Tribunal de Contas da União. O voto do ministro João José de Queiroz justifica: "A Ordem dos Advogados do Brasil, como corporação que é, não constitui parte da administração pública, embora seja pessoa de direito público. Tão somente administra um patrimônio, o patrimônio moral da própria classe dos advogados".
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