O Brasil segue como referência mundial na produção de celulose. Em 2019, o país se manteve como segundo maior produtor, atingindo 19,7 milhões de toneladas fabricadas, de acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
A qualidade e origem ambientalmente correta do produto mantiveram o segmento nacional como um dos mais desejados do mundo. Sua alta competitividade é explicada pelas condições de clima e solo favoráveis e, principalmente, pelo investimento em florestas plantadas.
São mais de 9 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil, responsáveis por 36% da produção de papel e celulose do país.
Dos mais de 9 milhões de hectares, 7,4 milhões são certificados na modalidade manejo florestal. Em dados divulgados pela Ibá, essa quantidade de árvores plantadas absorve 1,88 bilhão de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera.
Os hectares plantados são formados em sua maior parte por eucalipto e pinus. Enquanto o primeiro possui fibra longa, ideal para o fabrico de embalagens, o pinus tem fibra curta e vira papel para escrita.
Além das funções produtivas, as árvores plantadas evitam o desmatamento de habitats naturais, protegendo assim a biodiversidade; preservam o solo e as nascentes de rios; recuperam áreas degradadas; são fontes de energia renovável e contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa por serem estoques naturais de carbono.
Ademais, o reflorestamento comercial é essencial para o segmento de papel e celulose, que investe na produção de florestas sustentáveis, matéria-prima renovável e sustentável. Segundo a Ibá, em 2019, o setor de florestas plantadas registrou uma receita bruta de R$ 97,4 bilhões, um crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior.
O foco estratégico das principais empresas do setor está orientado para um futuro biodegradável e diversificado, alinhado às megatendências globais, que serão pautadas pelas escolhas da sociedade.
Os produtos de base biológica, como os originados em florestas plantadas, têm como vantagem o fato de serem renováveis, portanto, sustentáveis. O papel é, de fato, sustentável, de origem natural e renovável. E, acrescente-se, 100% da produção brasileira tem origem em árvores cultivadas exclusivamente para esse fim.
“As florestas sustentáveis são de extrema importância não só para o futuro da indústria de papel e celulose, mas também, para todo o ecossistema”, afirma Guilherme Cunha Costa, diretor de Relações Institucionais da empresa Paper Excellence, que planta mais de seis milhões de mudas de árvores por ano e utiliza 100% da matéria-prima proveniente de florestas sustentáveis.
Além de gerar desenvolvimento, a atividade econômica pode e deve ser aliada da preservação do meio ambiente. “Todos os nossos produtos são provenientes de fontes legais e sustentáveis, com práticas corretas e certificadas de manejo florestal, que não violam a cultura local e respeitam os direitos humanos”, explica Guilherme Cunha Costa.
Com atuação em países como Canadá e França, a Paper Excellence tem a sustentabilidade como um dos seus principais pilares de atuação. Suas fábricas usam sistemas de gestão ambiental ISO-14001 e obedecem a rigorosos padrões internacionais de certificação de cadeia de custódia FSC®, PEFC ™ e SFI®.
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Fontes
- Paper Excellence
- Relatório Ibá 2020