A obra propõe uma reflexão sobre o Direito nos tempos atuais, levando em consideração a recorrente judicialização de conflitos e a necessidade do Direito se fazer presente no lugar comum.
Por meio da interpretação de canções, são analisados temas do ensino jurídico, Direito do meio ambiente, Direitos indígenas e Direito das famílias. Como exemplo dessas análises, pode-se citar o artigo da autora, que usa o samba "Maria da Penha" para abordar a violência doméstica ou outros que discutem as relações de trabalho e a concentração de renda.
O trabalho da obra foi feito para que usasse o samba como instrumento para quebrar
A obra traz como desafio a popularização do Direito pelo samba, para que as pessoas reflitam sobre seu modo de viver em comunidade e construam laços sociais na busca do bem comum. Exalta, portanto, uma das manifestações mais importantes da cultura popular brasileira como caminho de reconhecimento, via de linguagem e plataforma de expressão da cidadania.
Trata-se do desejo da autora de correr mundo afora apresentando novas possibilidades de apreender o conhecimento jurídico pela alegria contagiante que o carnaval proporciona. O sentido de sentir o Direito, decodificado através do samba e diante à folia de carnaval.
Sobre a coordenadora :
Carmela Grüne é jornalista, radialista e advogada. Diretora-presidente do jornal Estado de Direito. Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC.
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Ganhador :
Waldemir de Siqueira Leite Filho, de Recife/PE
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