Para o presidente da OAB/SP, Marcos da Costa, a campanha é importante para que todos os segmentos participantes do futebol (atletas, clubes, Justiça e torcedores) discutam os problemas decorrentes da violência nos estádios. "É uma mensagem de construção de diálogo com todos os atores envolvidos no futebol para buscar vencer esse drama social da violência no esporte que vem afastando as crianças das arenas", afirmou.
O presidente do Conselho Federal, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou a necessidade de se mudar a prática das torcidas organizadas e aplicar sanções mais rígidas aos clubes e torcedores que participam dos conflitos. "Não há como se defender constitucionalmente a liberdade para a delinquência, a liberdade para violência. Liberdade não rima com práticas autoritárias, agressivas e violentas", disse.
No final do evento, a entidade formulou um documento a ser encaminhado ao Congresso, CNMP e STJD pedindo providências a respeito da criação de delegacias e juizados especializados, sanções para coibir a reincidência de crimes, utilização de sanções civis, entre outras.
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