Ex-diretor do Carandiru é assassinado após votar no referendo em Taubaté/SP
O retrato-falado dos assassinos já está sendo feito. A ação foi muito rápida, segundo Bicudo. O ex-diretor do presídio de Taubaté tinha acabado de votar e retornava para casa em seu carro quando percebeu uma movimentação estranha na rua. Deu marcha à ré rapidamente, tentando manobrar para fugir pelo outro lado da rua, mas o carro derrubou o portão de uma casa, dando tempo para a aproximação dos bandidos, que fizeram então diversos disparos. Pedrosa morreu na hora.
Pedrosa trabalhou por 40 anos como diretor da Casa de Custódia de Taubaté e cinco como diretor da Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, quando 111 presos foram mortos por policiais militares durante uma rebelião. Pedrosa chegou a ser processado pelo episódio, mas inocentado. Depois do massacre, foi transferido novamente para Taubaté. Em 2001, sua filha foi seqüestrada por integrantes de uma facção criminosa de São Paulo.
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