Migalhas Quentes

Celulares lideram ranking de queixas dos consumidores no Procon

Queixas foram as menos atendidas pelas empresas em 2011.

19/9/2012

Dados divulgados nesta terça-feira, 18, pela Senacon - Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça mostram que as reclamações de consumidores por problemas com aparelhos de celular foram as queixas menos atendidas no ano passado. O balanço é feito com base nos dados do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas.

O cadastro, que compila reclamações feitas aos Procons e consideradas fundamentadas pelo órgão e não solucionadas pelas empresas, possui 153.094 reclamações contra mais de 19 mil fornecedores. Mais da metade do volume correspondente a problemas na área de produtos, como celulares e eletrodomésticos, seguido por assuntos financeiros e serviços essenciais.

Das reclamações não solucionadas, o assunto aparelho celular liderou a lista dos produtos cujas queixas não foram atendidas pelas empresas, com mais que o dobro do quantitativo relativo aos produtos de informática e à linha branca de eletrodomésticos, segundo e terceiro assuntos mais reclamados.

Dentre os principais problemas apontados pelos consumidores, estão cobrança, garantia e vício ou má qualidade de produtos e serviços. Na sequência, foram apontados problemas com descumprimento de oferta, como a publicidade enganosa.

O ranking dos fornecedores que menos atenderam aos consumidores é liderado pela distribuidora de energia elétrica Eletropaulo, com TAM e Carrefour nas posições seguintes. Nokia, Motorola e Sony figuram nas 9ª, 11ª e 12ª colocações, respectivamente. A operadora Tim ocupa a 15ª posição, enquanto a Oi está em 19º. Ainda constam na lista bancos como Panamericano, Caixa, Citibank e Bradesco, além de portais como Submarino e Americanas.com.

Na lista das 50 empresas mais reclamadas, as empresas ligadas à telefonia móvel novamente têm destaque. O topo é ocupado pela Oi celular/fixo, com 4,52% do total de reclamações, seguido pela LG, com 3,35% do total e Claro/Embratel, com 3,32%.

De acordo com a secretária nacional do consumidor, Juliana Pereira, as empresas que figuram no ranking serão notificadas e terão que dar explicações por não terem solucionado as queixas dos clientes. Elas terão ainda que apresentar ao Senacon um plano de melhoria para a resolução de conflitos com consumidores.

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