Migalhas Quentes

Segunda fase do Exame de Ordem

Ontem 2.475 bacharéis de Direito

23/5/2005

 

Exame 126

 

Segunda fase do Exame de Ordem

 

Ontem 2.475 bacharéis de Direito de todo o Estado participaram da segunda fase do Exame de Ordem 126, realizando prova prático-profissional, que consiste no desenvolvimento de uma peça profissional, com opções para Direito Civil, do Trabalho, Penal ou Tributário, peso seis e mais quatro questões práticas com peso quatro, sendo aprovado o candidato com nota igual ou superior a 6. Na capital, o Exame foi realizado no campus da Faap (rua Alagoas).

 

A primeira fase do Exame 126, realizado no dia 1/5, apresentou o pior desempenho já registrado na primeira fase da história das provas. Dos 21.156 inscritos, estiveram presentes 20.268 bacharéis, dos quais somente 12,2% foram aprovados. No exame com pior percentual de aprovados ( n?124) foram habilitados na primeira fase o dobro de candidatos. “É lamentável que o desempenho nessa primeira fase desta edição do Exame de Ordem se configure como o pior da história, principalmente, porque nesta primeira fase as questões são apresentadas na forma de teste de múltipla escolha, o que deixa evidente que os cursos de Direito não estão conseguindo preparar adequadamente os alunos para conhecer o básico da profissão. A prova deste Exame de Ordem foi preparada pelos mesmos professores do Exame 125, onde o desempenho ficou dentro da média histórica, embora apresentando o mesmo grau de dificuldades”, afirma Luiz Flávio Borges D’Urso.

 

O presidente da OAB/SP refuta que haja orientação para dificultar a prova. “Não há nenhuma orientação, nem da Ordem nem da Fundação, para preparar pegadinhas visando reprovar candidatos. Depois que as questões são escolhidas e que o exame é preparado, a prova é submetida à Fundação Carlos Chagas, que revê essas perguntas e faz uma checagem sobre a questão da objetividade, se realmente essas perguntas são capazes de aferir, sem trazer dúvidas ou problemas, o conhecimento daqueles que se submetem ao Exame. Se uma questão apresentar problema, pode ser anulada. Portanto, o que se verifica na reprovação é que uma parte dos bacharéis não está devidamente preparada e outra, sofre com o nervosismo, gerado pelo mito de dificuldade do Exame”, diz D’Urso.

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