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Resultado do sorteio da obra "Governança Corporativa – Um modelo brasileiro"

Confira quem conquistou o livro "Governança Corporativa – Um modelo brasileiro" (Campus Elsevier – Campus Jurídico – 259p.).

5/7/2010


Sorteio de obra

A obra "Governança Corporativa – Um modelo brasileiro" (Campus Elsevier – Campus Jurídico – 259p.) apresenta um modelo brasileiro de governança corporativa criado pelos professores Elismar Álvares, Celso Giacometti e Eduardo Gusso. Concebido de forma a ser aplicado em diferentes tipos de empresas, ele se diferencia dos códigos, manuais de boas práticas, embora tenha sido construído à luz dos mesmos, e de critérios de rating.

"Muito se fala hoje em dia sobre governança corporativa. Podemos dizer que, juntamente com sustentabilidade, é a expressão da moda quando se trata de abordar o tema gestão de empresas. Mas pouco se sabe efetivamente sobre o que é governança corporativa e como colocá-la em prática. Sabe-se menos ainda que o conceito de governança é o mais abrangente — por isso, engloba o da sustentabilidade — e representa o caminho para o sucesso de longo prazo das companhias no século XXI.

Para explicar exatamente o conceito de governança corporativa e orientar sua prática, os professores Elismar Álvares, Celso Giacometti e Eduardo Gusso, da Fundação Dom Cabral, escreveram este Modelo de Governança Corporativa da Empresa Brasileira. A obra certamente vai se tornar uma referência no assunto. A partir da análise da origem e evolução do conceito de governança corporativa, eles presenteiam o leitor com uma ferramenta especial: criam um modelo especialmente desenvolvido para nós, brasileiros, respeitando a cultura das companhias nacionais.

Os autores destacam que crescimento econômico e governança corporativa são temas correlatos. Mostram que a boa governança está calcada em regras que propiciam maior credibilidade e criação de valor às empresas. Usam como referência os princípios incluídos no Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa: transparência (disclosure), eqüidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa. E ressaltam que, para competir no cenário atual, as empresas devem considerar a responsabilidade corporativa como parte do processo natural de seu negócio.

Não é apenas o modelo de governança corporativa para as empresas brasileiras que atrai o leitor. Os professores apresentam também propostas de métricas do modelo. Com isso, possibilitam que as companhias tenham uma noção clara de uma avaliação objetiva sobre seu desempenho na gestão global.

É, assim, um livro de leitura obrigatória para os executivos, pois orienta o trabalho sob todos os aspectos da gestão empresarial, dando explicações sobre o funcionamento dos diversos setores e níveis empresariais, com especial destaque para o papel dos conselhos de administração.

A relação direta entre boas práticas e valorização das ações de uma empresa também ganha destaque no livro, que coloca as questões éticas como a chave do bom desempenho de uma companhia, seja ela de controle familiar ou não.

O livro vai ser lançado em um momento muito oportuno, pois tem crescido significativamente o número de empresas brasileiras que estão abrindo seu capital. Com a elevação do Brasil à categoria de investimento seguro, a perspectiva é de que esse crescimento continue por muito tempo. Com a demanda de maior transparência, muitas empresas entram diretamente no Novo Mercado da Bovespa, o nível mais exigente de governança corporativa.

A CCR, como a empresa pioneira no Novo Mercado da Bovespa e reconhecida com o prêmio de governança corporativa de 2005 pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), sempre teve como prioridade desenvolver boas práticas e incentivar sua disseminação. Com esse propósito, patrocinou em 2004 a criação do Núcleo de Governança Corporativa da Fundação Dom Cabral.

É uma grande satisfação verificar os frutos desse investimento. Temos certeza de que este livro será útil não apenas a executivos, mas a acionistas, conselheiros, administradores, estudiosos, jovens profissionais e estudantes de todas as áreas de atividade.

Em linguagem acessível — explicar o complexo de forma simples é sempre o mais difícil —, os três professores apontam o caminho para um futuro sólido não somente das empresas, mas da sociedade brasileira. Para exemplificar isso, tomo a liberdade de reproduzir uma das frases do livro: 'As grandes empresas têm um senso de missão que transcende o fato de atender às necessidades dos acionistas e colaboradores. Elas procuram contribuir para a sociedade de forma única, acrescentando uma fonte de valor distinta. A missão é uma fonte única de inspiração e motivação para os colaboradores.'" Renato Vale, presidente do Grupo CCR

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Sobre os autores :

Elismar Álvares é professora e pesquisadora da Fundação Dom Cabral e coordenadora do Núcleo CCR de Governança Corporativa da FDC. Psicóloga pela UFMG, em 1974, com formação complementar em Dinâmica de Grupo, pela Escola Ruy Flores; liderança na Empresa Familiar, pelo IMD, em Lausanne (Suíça); e em Psicanálise Freudiana, pelo GREP. Professora visitante do IESI (Espanha), em 2006, na cátedra de Governança de Empresas de Controle Familiar. Criou e desenvolveu o Programa Desenvolvimento de Acionistas. Atuou em vários seminários, como conferencista, em Portugal e em países da América Latina. Dá assessoria para empresas nas áreas de Governança Corporativa, Sucessão Familiar e Mediação de Conflitos.

Celso Giacometti é professor associado da Fundação Dom Cabral, participa do Programa para __ Desenvolvimento de Acionistas (PDA). É formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia São Luís, 1969, e em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas de Ribeirão Preto em 1973. Em 1974, tornou-se sócio da Arthur Andersen, onde trabalhava desde 1963, tendo presidido a empresa no Brasil entre 1985 e 2000. Desde 2002, é sócio principal da Giacometti Serviços Profissionais Ltda. e consultor em Governança Corporativa e Familiar. Membro do Conselho de Administração e Coordenador do Comitê de Auditoria do IBGC — Instituto Brasileiro de Governança Corporativa até março de 2008.

Eduardo Gusso é professor associado da Fundação Dom Cabral. Formado em Engenharia Mecânica de Produção pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica em 1972. Em 1982, concluiu a pós-graduação em Economia Política, pela PUC/SP. Começou sua carreira na Nestlé, foi gerente executivo do Processo Rhodia de Excelência (PRHOEX), e diretor executivo de Estratégia e Desenvolvimento Organizacional na RBS e na Editora Globo. Desde 2002, é sócio-diretor da EG:2 Consultoria com atuação em Estratégia, Gestão e Governança focada em empresas de controle familiar. Participa de conselhos consultivos e de administração de empresas dos setores de logística, têxtil, incorporação e construção.

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 Ganhador :

Vitor Vieira, advogado do BNDES, do Rio de Janeiro/RJ








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