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ONG publica ranking sobre os melhores e piores países para a maternidade

Em homenagem ao dia das mães, a ONG Save the Children publicou nesta semana seu relatório anual sobre os melhores e piores países para a maternidade. Foram avaliadas 160 nações, com 43 desenvolvidas e 117 em desenvolvimento. O índice examina as condições e os riscos que as mulheres têm em seus países para criar os filhos e analisa indicadores da saúde, bem-estar, oportunidades das mulheres e crianças, acesso das mães ao ensino, oportunidades econômicas e cuidados de saúde materno-infantil.

7/5/2010


Ser mãe

ONG publica ranking sobre os melhores e piores países para a maternidade

Em homenagem ao dia das mães, a ONG Save the Children publicou nesta semana seu relatório anual sobre os melhores e piores países para a maternidade. Foram avaliadas 160 nações, com 43 desenvolvidas e 117 em desenvolvimento.

O índice examina as condições e os riscos que as mulheres têm em seus países para criar os filhos e analisa indicadores da saúde, bem-estar, oportunidades das mulheres e crianças, acesso das mães ao ensino, oportunidades econômicas e cuidados de saúde materno-infantil.

Segundo a ONG, a Noruega é o país que oferece melhores condições para as mães. Lá, a maioria das mulheres engravida apenas quando quer, após ter recebido 18 anos de educação e controlar a sua vida sexual com métodos contraceptivos.

Após o parto, as norueguesas são assessoradas por médicos especializados, e receberem licença-maternidade de 332 a 392 dias. Apenas 4 em 1000 crianças morrem antes dos 5 anos e a estimativa de vida das mulheres é de 83 anos.

Seguindo a Noruega, entre os dez primeiros, estão no ranking a Austrália, Islândia, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Holanda, Bélgica e Alemanha.

Já o último posto ficou com o Afeganistão, onde uma em cada oito mulheres morre durante a gravidez ou o parto. Na Irlanda, por exemplo, este risco é menor que 1 em 47.600 casos.

Apenas 14% dos partos são assistidos no Afeganistão, e uma em cada quatro crianças morre antes dos 5 anos. As mulheres estudam apenas cerca de 5 anos, não têm acesso a contraceptivos. A expectativa de vida das afegãs é de 44 anos.

Nas dez últimas posições, seguem o Afeganistão a Nigéria, Chade, Guiné Bissau, Iêmen, República Democrática do Congo, Mali, Sudão, Eritréia e Guiné Equatorial.

O Brasil ocupa o 58º lugar no ranking geral. Entre os países em desenvolvimento, está em 13º lugar. Segundo a pesquisa, a expectativa de vida das mães por aqui é de 76 anos e o ensino para as mulheres é de 14 anos. A cada dólar recebido por um homem, a brasileira recebe 60 centavos e a participação das mulheres no governo nacional é de 9%. De cada mil crianças que nascem por aqui, 22 morrem antes de completar 5 anos.

No ano passado, 158 países foram analisados. O Brasil ficou em 15º lugar entre os países em desenvolvimento, enquanto a Noruega ocupou a segunda posição, atrás da Suécia. O último posto ficou com a República do Níger.

A ONG analisa onde as mães e filhos podem sobreviver e se desenvolver mais. O documento, intitulado de "Estado das Mães do Mundo 2010", chama a atenção para os dados mundiais alarmantes.

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