Redução de processos
CNJ firma convênios para reduzir processos tributários, bancários e de telefonia
Na opinião do ministro, os acordos vão auxiliar nas estratégias de gestão para diminuição dos conflitos. "Esses pactos de cooperação são importantes para que possamos avançar nesse esforço de racionalização", disse o presidente do CNJ. Na avaliação do Procurador Geral da Fazenda Nacional, Luis Inácio Lucena Adams, o acordo na área de execução fiscal ajudará a melhorar a cobrança desses impostos e vai favorecer a diminuição de conflitos na questão tributária. "Espero que tenhamos ainda esse ano grandes notícias decorrentes desse esforço", disse. As expectativas são de que, somente em relação aos processos de execução fiscal, o termo assinado entre o CNJ, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, procuradorias gerais dos estados e procuradoria DF poderá levar à extinção de mais de 300 mil processos.
Em relação aos bancos, o termo de cooperação técnica foi assinado entre o CNJ, os cinco Tribunais Regionais Federais a Federação Brasileira dos Bancos, Febraban, e as instituições financeiras Itaú-Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Empresa Gestora de Ativos – Emgea e Santander. A parceria tem a proposta de buscar a conciliação nos processos judiciais já instaurados e a adoção de medidas que possibilitem a troca de informações com vistas a reduzir a litigiosidade das ações judiciais que tenham como partes, instituições do sistema bancário e afins.
Quanto às empresas de telefonia, o termo de cooperação foi firmado entre CNJ, Anatel, Procon/DF, e as empresas operadoras de telefonia Claro, Americel, Tim, Tim Nordeste, Telefônica Telecomunicações de São Paulo,Telesp, e Nextel. Segundo o presidente da Anatel, Ronaldo Mota Sardenberg, "os acordos vão fazer avançar o diálogo com as operadoras". O convênio com as operadoras também dará mais celeridade ao julgamento dessas ações por meio de iniciativas conjuntas que levem à avaliação, por grupos de trabalho, da situação dos processos que envolvam as empresas do setor. A intenção também é reduzir a litigiosidade e promover conciliações das ações judiciais.
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