Migalhas Quentes

TO: Operação mira advogados suspeitos de empréstimos fraudulentos

A finalidade da organização criminosa era a de contratar empréstimos consignados fraudulentos, para se apropriar indevidamente dos valores, bem como ajuizar ações em massa na Justiça estadual, em desfavor de instituições financeiras.

24/1/2024

O Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP/TO deflagrou, nesta terça-feira, 23, a operação Praeda, para o cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de advocacia localizados em oito cidades do Tocantins.

A operação visa reunir provas e desarticular uma suposta organização criminosa que atuava em diferentes municípios, angariando documentos e dados de pessoas em situação de vulnerabilidade (incluindo pessoas analfabetas, aposentados e indígenas).

A finalidade da organização criminosa era a de contratar empréstimos consignados fraudulentos, para se apropriar indevidamente dos valores, bem como ajuizar ações em massa na Justiça estadual, em desfavor de instituições financeiras.

A operação foi realizada com apoio da Polícia Civil em 11 residências e sete escritórios, nas cidades de Ananás, Araguacema, Araguaína, Augustinópolis, Buriti do Tocantins, Dois Irmãos, Goiatins e Palmas. Participam 60 policiais, 12 delegados, quatro agentes do Gaeco e sete promotores de Justiça.

A palavra Praeda, que dá nome à operação, tem origem no latim e significa “presa”.

Operação mira advogados suspeitos de empréstimos fraudulentos.(Imagem: Daianne Fernandes/MP/TO)

Investigações

A operação decorre de investigações realizadas pelo Gaeco desde maio de 2023. São apurados os crimes de furto qualificado, apropriação indébita qualificada, estelionato qualificado, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude processual, todos cometidos no âmbito de organização criminosa.

A OAB/TO acompanhou os trabalhos, nos termos da legislação, a fim de garantir as prerrogativas dos 14 advogados que são alvo da operação.

O Ministério Público entende que os profissionais da advocacia exercem suas funções majoritariamente de forma honrada, mas que, pontualmente, desvios são cometidos por alguns integrantes e precisam ser apurados.

Informações: MP/TO.

Veja mais no portal
cadastre-se, comente, saiba mais

Leia mais

Migalhas Quentes

Advogado é condenado em R$ 1,7 milhão por litigância predatória

4/1/2024
Migalhas Quentes

STJ afeta repetitivo de litigância predatória à Corte Especial

22/11/2023
Migalhas Quentes

Litigância predatória: Juiz explica modus operandi dos profissionais

20/7/2021

Notícias Mais Lidas

Leonardo Sica é eleito presidente da OAB/SP

21/11/2024

Justiça exige procuração com firma reconhecida em ação contra banco

21/11/2024

Câmara aprova projeto que limita penhora sobre bens de devedores

21/11/2024

Ex-funcionária pode anexar fotos internas em processo trabalhista

21/11/2024

Suzane Richthofen é reprovada em concurso de escrevente do TJ/SP

23/11/2024

Artigos Mais Lidos

A insegurança jurídica provocada pelo julgamento do Tema 1.079 - STJ

22/11/2024

Penhora de valores: O que está em jogo no julgamento do STJ sobre o Tema 1.285?

22/11/2024

ITBI - Divórcio - Não incidência em partilha não onerosa - TJ/SP e PLP 06/23

22/11/2024

Reflexões sobre a teoria da perda de uma chance

22/11/2024

Ficha de EPI digital e conformidade com normas de segurança

21/11/2024