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TJ/SP: Banco deve excluir dívida prescrita do Serasa Limpa Nome

Banco deve, também, se abster de cobrar a dívida por qualquer meio.

5/3/2023

A 23ª câmara de Direito Privado do TJ/SP negou recurso de banco que alegava a possibilidade de inscrição de dívida prescrita na plataforma Serasa Limpa Nome. O colegiado manteve decisão que reconheceu a prescrição de dívida e que determinou que o banco se abstenha de cobrar por qualquer meio.

A consumidora ajuizou ação contra banco para a declaração de inexigibilidade do débito prescrito e a cessação de cobranças extrajudiciais.

O juízo de primeiro grau julgou o feito procedente para reconhecer a prescrição da pretensão de cobrança da dívida e determinar que o banco se abstenha de cobrar a dívida por qualquer meio.

Em apelação, o banco defendeu a ausência de interesse de agir da autora e, no mérito, a possibilidade de inscrição de dívida prescrita na plataforma Serasa Limpa Nome.

Banco deve tirar nome de consumidora do Serasa.(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Ao analisar o caso, o relator, Virgilio de Oliveira Junior, ressaltou que é nítido o interesse de agir da autora que busca, por meio deste feito, a declaração de inexigibilidade do débito prescrito e a cessação de cobranças extrajudiciais.

"A necessidade decorre da resistência do réu em interromper as cobranças de dívida prescrita. A adequação encontra-se no fato de que a ação declaratória ajuizada é via adequada para alcançar o resultado pretendido. Assim, reconhece-se o interesse de agir da autora e, consequentemente, analisa-se o mérito da demanda."

Para o magistrado, os pedidos de exclusão da dívida prescrita da plataforma "Serasa Limpa Nome" e de determinação de suspensão de cobranças por qualquer outro meio devem ser acolhidos.

O escritório Matheus Advogados Associados atua no caso.

Assim, negou provimento ao recurso.

Veja a decisão.

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