Nesta segunda-feira, 24, o Ministério da Justiça e Segurança Pública emitiu ofício afirmando que “não recebeu informações ou tem ciência sobre os casos específicos de tráfico de pessoas, exploração sexual e tortura de crianças no arquipélago do Marajó”. A manifestação do órgão ocorreu após a ex-ministra Damares Alves anunciar, durante culto, ter descoberto a prática dos supostos crimes.
Relembre
Damares Alves afirmou, durante culto, que crianças na Ilha de Marajó/PA são traficadas e têm seus dentes "arrancados pra elas não morderem na hora do sexo oral", além de só comerem "comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal".
Segundo ela, crianças do Marajó são traficadas para o exterior e são submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais.
Ela afirmou, ainda, que "explodiu o número de estupros de recém-nascidos" e que no MMFDH há imagens de crianças de oito dias de vida sendo estupradas.
Segundo Damares Alves, um vídeo de estupro de crianças é vendido por preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.
Assista ao vídeo: