Migalhas Quentes

Resultado do sorteio da obra "O Voto Democrático"

O livro se destaca entre as obras dessa natureza justamente por ser imparcial.

17/8/2022

A obra "O Voto Democrático" (Amanuense - 360p.), de autoria de Celso Cintra Mori, tem como principal atributo a identificação clara dos principais vícios e virtudes da política brasileira.

(Imagem: Arte Migalhas)

O exercício da democracia deve ser incentivado. Para que um país tenha a chancela de nação efetivamente democrática não basta aos mandatários convocar os eleitores a cada dois anos para comparecer às urnas. Oxigenar o método de escolha dos candidatos nos partidos políticos, usar com mais frequência e de forma inteligente instrumentos como o plebiscito e o referendo e, sobretudo, dar aos cidadãos as ferramentas de informação necessárias para que possam escolher de maneira consciente são algumas das propostas feitas pelo advogado Celso Mori para aperfeiçoar a nossa democracia.

Longe de buscar respostas fáceis para questões complexas, Mori analisa os gargalos democráticos, eleitorais, partidários e políticos com ideias densas apresentadas de maneira leve, em um estilo ensaístico que cativa o leitor. O advogado escreve sobre política, imprensa, formas de governo, educação, populismo, transparência, financiamento de campanhas, voto obrigatório e democracia participativa ou direta sem procurar os lugares banais e no mesmo tom com que trata de liberdade, igualdade, solidariedade. Para mudar a política, é preciso mudar a cultura. Afinal, como lembra Mori, em regra, “os vícios e as virtudes dos políticos são os mesmos da sociedade que os elegeu”.

Este ensaio apartidário poderia ser muito bem classificado como um guia para que não mais elejamos maus gestores, mas é mais: é um exercício sincero de esperança de um advogado que, com mais de 50 anos de profissão, ainda crê na transformação para melhor de um país tão promissor, mas ainda tão apegado aos maus costumes políticos.

Sobre o autor:

Celso Cintra Mori é advogado formado pela USP em 1968. Fez política acadêmica no XI de Agosto, mas nunca disputou cargo político. Foi conselheiro da AASP e vice-presidente do IASP, entidade da qual hoje é conselheiro. É presidente do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais.

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