Veja só, migalheiro, um golpe que tem sido cada vez mais frequente: criminosos se passam por advogados e pedem a clientes, através do WhatsApp, transferências bancárias referentes a processos. Popularmente, a fraude ficou conhecida como “golpe do falso advogado”.
Para aplicar o golpe, fraudadores usam fotos de profissionais do Direito ou logomarcas de escritórios de advocacia.
Segundo a OAB/SP, em geral, as cobranças chegam para pessoas que têm verbas indenizatórias a receber. A quadrilha acessa seus processos – que não tramitam em segredo de justiça – para descobrir informações sobre as partes envolvidas e pedir que paguem taxas para a liberação do dinheiro. Há suspeita que seus defensores tiveram celulares vazados ou informaram em cadastro para participar de algum evento jurídico falso.
A orientação da seccional é que as vítimas não respondam essas mensagens e registrem boletins de ocorrência. Além disso, alerta que o melhor é sempre desconfiar e ficar atento a possíveis estelionatários em busca de dados para aplicação em golpes.
Por fim, a OAB/SP pede que os profissionais prejudicados informem a entidade, além dos órgãos públicos competentes, acerca da existência desse tipo de prática ilícita envolvendo a advocacia.