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Antônio Sérgio de Moraes Pitombo lança nova obra dia 23/11

Nova obra do advogado relata abusos cometidos em nome do combate à corrupção no País. Para o autor, era necessário escrever em prol dos direitos individuais, bem como defender o direito à ampla defesa.

19/11/2021

Com objetivo de enfrentar discursos políticos e ideológicos, sem respostas técnicas vinculadas à Constituição Federal, o advogado Antônio Sérgio Moraes Pitombo (Moraes Pitombo Advogados) reuniu uma coletânea de 50 artigos em sua nova obra "Em busca do justo perdido", pela editora Singular. Um de seus principais alvos era dar luz às interpretações erradas em matéria de Direito e Processo Penal. O lançamento da obra será no dia 23/11, às 20h. O evento terá transmissão online, com debate do jornalista Reinaldo Azevedo e do também criminalista Eduardo Carnelós. A transmissão será feita no canal A Pitombo, no YouTube.

(Imagem: Divulgação)

Em suas 193 páginas, a obra convida o leitor a refletir sobre o dia a dia do Poder Judiciário. O volume apresenta o recrudescimento do Poder Judiciário, relata sobre operações policiais pautadas pela espetacularização, passando pela atuação agressiva do Ministério Público, que exigiam reação constante da advocacia, além de interpretações equivocadas que foram objeto de apologia dos "juízes-estrela" e dos "acusadores da emergência", sobretudo, sob o aplauso de parcela da sociedade brasileira.

"São cinco anos de escritos sobre advocacia e direitos individuais. É preciso destacar que, sob a desculpa do combate à corrupção, praticaram-se barbáries na justiça, imitando o pior das experiências jurídicas italiana e norte-americana. Juízes de direito quiseram se tornar heróis, tais como os magistrati peninsulares, convencendo o grande público de que o devido processo legal seria pretenso empecilho à realização dos interesses da sociedade. Politizaram-se graças à fama e aos constrangedores discursos na linha do 'são sentimento do povo'", destaca Pitombo no prefácio.

A obra ainda convida a atacar a ideia de que uns podem perseguir os outros, como se estes outros não fossem, também, indivíduos dignos de direitos.

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