O juiz de Direito Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior, da 1ª vara de Execuções Penais de Curitiba/PR, foi surpreendido na última semana com a chegada de dois policiais na sua casa. Os agentes bateram à porta do magistrado e, assim que o juiz se apresentou, foi dado voz de prisão a ele.
Acontece que tudo não passou de um grande engano. Ao pedir que fosse mostrado o mandado, os policiais mostraram o documento na tela do celular, o qual havia sido assinado pelo próprio juiz.
O mandado de prisão se tratava de um caso de furto e o magistrado teria expedido horas antes do equívoco dos agentes. Após constatarem o tremendo equívoco, os policiais se desculparam e disseram que a informação foi passada pelo setor de inteligência.
O TJ/PR afirmou que abriu investigação para apurar os fatos e prestou solidariedade ao juiz.
“A respeito do caso envolvendo o juiz da vara de Execuções Penais de Curitiba que recebeu voz de prisão na semana passada, o TJ/PR informa que não há mandado de prisão contra o magistrado, e que a ordem verificada havia sido expedida pelo próprio Juiz, de modo que era em desfavor de outra pessoa.
O TJ/PR presta solidariedade ao juiz e, por determinação do presidente do Tribunal, desembargador José Laurindo de Souza Netto, instaurou investigação pela Comissão Permanente de Segurança para apuração dos fatos.”