Desembargador teria dado voz de prisão a PM ao ser parado em blitz no RJ
Após ter seu carro oficial parado por agentes de uma blitz da lei seca em Copacabana, o desembargador fluminense Cairo Ítalo França David deu voz de prisão a um tenente da PM. Segundo os jornais, ele teria dito que por ser uma autoridade não deveria ser fiscalizado.
Da Redação
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Atualizado às 10:30
Lei Seca
Desembargador teria dado voz de prisão a PM ao ser parado em blitz no RJ
Após ter seu carro oficial parado na madrugada de ontem por agentes de uma blitz da lei seca em Copacabana, zona sul do Rio, o desembargador fluminense Cairo Ítalo França David deu voz de prisão a um tenente da Polícia Militar. David alegou que, por ser uma autoridade, não deveria ser fiscalizado. O carro, no entanto, era dirigido por seu motorista, Tarciso dos Santos Machado.
Veja abaixo o que a imprensa divulgou sobre o fato.
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Motorista de desembargador se recusa a fazer teste do bafômetro
Magistrado xingou os policiais, que bloquearam sua fuga com uma patrulha
RIO - O desembargador Cairo Ítalo França David, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, foi parado na blitz da Lei Seca, na madrugada desta sexta-feira, na Avenida Princesa Isabel, em Copacabana. O veículo do magistrado, um Toyota Corolla, era dirigido pelo tenente militar bombeiro Tarcísio Dos Santos Machado, que se recusou a fazer o teste do bafômetro. Na ocasião, o desembargador ainda xingou os policiais que estavam no local e deu voz de prisão a todos que estavam na blitz.
David, que não era o condutor do veículo, alegou que não era obrigado a fazer o teste e que não poderia ter os documentos apreendidos. Como ele pediu para seu motorista seguir com o carro sem parar na blitz, os policiais tiveram que colocar uma patrulha bloqueando a fuga do magistrado. O desembargador foi levado para a 13ª DP (Ipanema), onde o caso foi registrado.
A Secretaria de Estado de Governo informou, em nota, que os agentes da Operação Lei Seca também foram à delegacia prestar depoimento como testemunhas. Após ouvir os envolvidos, o delegado concluiu que não houve abuso de autoridade por parte dos agentes da operação. O veículo do desembargador foi rebocado, e o motorista, multado por se recusar a soprar o etilômetro e por não entregar os documentos.
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Desembargador resiste a blitz da Lei Seca e vai para a delegacia
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Após ter seu carro oficial parado na madrugada de ontem por agentes de uma blitz da Lei Seca em Copacabana, zona sul do Rio, o desembargador Cairo Ítalo França David, do Tribunal de Justiça do Estado, deu voz de prisão a um tenente da Polícia Militar.
A informação foi divulgada pelo governo do Rio. A Folha não conseguiu localizar o desembargador. Segundo o governo, responsável pelas blitze, David alegou que, por ser uma autoridade, não deveria ser fiscalizado.
Segundo a assessoria do TJ, David não foi ontem e não atendeu a telefonemas.
O carro era dirigido por Tarciso dos Santos Machado. Ao ser parado pelos PMs, o motorista, diz o governo, se recusou a parar na baia de abordagem, fazer o teste do bafômetro e entregar documentos.
O desembargador, segundo o governo, disse então aos agentes que não deveria ser fiscalizado e deu voz de prisão ao PM. Após a discussão, o magistrado, seu motorista e o tenente foram para a delegacia, em Ipanema. Depois de ouvir as declarações, o delegado Sandro Caldeira concluiu que não houve abuso de autoridade por parte do PM.
O carro foi rebocado, e o motorista foi multado por se recusar a fazer o teste e a entregar os documentos.
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Rio: desembargador é parado em blitz e dá voz de prisão a PM
Agentes da Operação Lei Seca, da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, faziam uma blitz na avenida Princesa Isabel, em Copacabana, na madrugada desta sexta-feira, quando abordaram um veículo oficial, que levava o desembargador Cairo Ítalo França David. Após o motorista se negar a fazer o teste do bafômetro, o magistrado desceu do carro e deu voz de prisão a um dos agentes.
De acordo com o governo do Estado, o desembargador alegou que seu veículo não poderia ser fiscalizado por ele ser uma autoridade, antes de dar voz de prisão para um tenente da Polícia Militar que integrava a operação.
O carro do magistrado era dirigido por Tarciso dos Santos Machado, que não quis estacionar na baia de abordagem e parou o veículo no meio da rua. Além de se negar a fazer o teste do bafômetro, ele não quis entregar os documentos do carro.
O magistrado, o motorista e o tenente da PM foram levados para a 13ª DP (Ipanema), onde o caso foi registrado. Os agentes da Operação Lei Seca também foram à delegacia prestar depoimento como testemunhas. Após ouvir os envolvidos, o delegado concluiu que não houve abuso de autoridade por parte dos agentes da operação e liberou o policial.
O veículo do desembargador foi rebocado e o motorista, multado por se recusar fazer o teste do bafômetro e não entregar os documentos.
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