Mais de 38,6 mil pessoas já seguem a página do TSE no TikTok, a mais nova rede social a cair no gosto dos usuários da internet. A primeira publicação do Tribunal na plataforma foi em 3 de outubro do ano passado, com uma participação especial do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. De lá para cá, o engajamento do perfil já é um caso de sucesso.
Em quase 11 meses, a página conquistou uma média de 3,5 mil novos seguidores por mês. O conteúdo é sempre atualizado com novas publicações, praticamente todos os dias. São os próprios jornalistas da equipe da secretaria de comunicação e mídias sociais do TSE que elaboram, filmam, editam e publicam os vídeos, usando os seus próprios smartphones: quase nenhum aparato técnico e sem efeitos incomuns.
Tudo é feito numa linguagem familiar ao público jovem, sem, contudo, deixar de ser acessível e interessante para os mais velhos que também usem a rede ou recebam os vídeos que são compartilhados pelo WhatsApp, Facebook ou Instagram.
Engajamento
Segundo o Tribunal, o engajamento tem sido notável. Os 198 filmes curtos que o TSE já publicou contam com mais de 400 mil curtidas. Só na última semana, por exemplo, a página registrou mais 60 mil visualizações de vídeos, 1,8 mil visitas ao perfil e 8 mil novas curtidas.
O vídeo que mais despertou reações nos seguidores foi o “Nunca houve fraude?”, que teve muita repercussão no contexto da discussão, pelo Congresso Nacional, da Proposta de Emenda à Constituição que pretendia instituir o voto impresso no Brasil. Foram mais de 25 mil curtidas. Outro caso de sucesso nesse mesmo período foi o vídeo “Existe lei do voto impresso?”, que conquistou mais de 9 mil curtidas.
Segundo Tatiana Cochlar, coordenadora de audiovisual da Secom do TSE e responsável pela gestão do perfil, os vídeos publicados nos últimos meses foram um importante meio para contrapor os fatos sobre o sistema eleitoral brasileiro com a campanha de desinformação que estava circulando pelas redes sociais.
“Surtiu um efeito muito positivo essa comunicação com o usuário da internet numa linguagem que ele assimila e compartilha. Isso ajudou muito o Tribunal a trazer o debate sobre os fatos e não boatos”, explica.
Informações: TSE.