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Morre prefeito de SP Bruno Covas, antigo aluno das Arcadas

Covas lutava contra um câncer no sistema digestivo.

17/5/2021

Faleceu neste domingo, 16, aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Deixa o filho Tomás, de 15 anos.

Bruno Covas(Imagem: Eduardo Knapp/ Folhapress)

A faculdade de Direito do Largo S. Francisco, onde Bruno Covas graduou-se (Turma de 2002) lamentou a morte do ex-aluno. 

“O XI de Agosto lamenta a morte prematura de Bruno Covas. Nossos sentimentos aos amigos, familiares e companheiros do jovem prefeito. Descanse em paz, Bruno.”

Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira (14), ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.

Biografia 

Bruno Covas Lopes nasceu em Santos, no litoral paulista, em 7 abril de 1980. Era filho de Pedro Lopes, engenheiro da Autoridade Portuária de Santos, e Renata Covas, a única filha mulher de Mário e Lila Covas. Era o neto favorito de Mário Covas, que foi prefeito da capital na década de 1980 e governador do estado entre 1995 e 2001.

Covas graduou-se em Direito pela USP e em economia pela PUC/SP e iniciou a carreira política cedo, em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de Santos. 

Bruno Covas se elegeu aos 26 anos como deputado estadual. Foi reeleito aos 30, com o maior número de votos. Depois, assumiu o cargo de secretário Estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e, em 2014, venceu a eleição para deputado federal. 

Covas não completou o mandato como deputado federal. Candidatou-se a vice-prefeito na chapa de João Doria (PSDB), em 2016. A dupla venceu no primeiro turno.

O tucano assumiu a Prefeitura de São Paulo na sequência, em abril de 2018, quando Doria deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado. Em 2020, se reelegeu.

Pesar

Em sua conta no Twitter, o presidente da República Jair Bolsonaro manifestou solidariedade à família e aos amigos de Covas e citou a longa batalha do prefeito licenciado contra o câncer.

(Imagem: Reprodução /Twitter)

Ex-presidentes da República, como Michel Temer, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso também escreveram mensagens públicas de pesar.

O IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo lamentou a morte do prefeito. 

O Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) lamenta profundamente a morte precoce do prefeito Bruno Covas. Advogado e economista, ainda jovem despontou na liderança partidária, seguindo a trajetória do experiente avô, o ex-governador de São Paulo Mário Covas, que também faleceu no exercício do cargo.

À política brasileira e em especial aos paulistanos, Bruno Covas deixa um legado de seriedade, respeito e transparência na gestão pública, sempre amparado nos princípios da democracia.

O IASP se solidariza com os familiares nesse momento de imensa dor.

A Apamagis também divulgou nota de pesar pelo falecimento de Bruno Covas. 

É com enorme pesar que a Apamagis recebe a noticia do falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, ocorrido neste domingo (16/5). A presidência e o corpo diretivo prestam publicamente condolências à família e aos amigos enlutados.

Covas despontou como jovem liderança no cenário político paulista e usou de sua determinação e dedicação até os últimos minutos de sua vida, servindo de exemplo para tantos brasileiros. Aliadas ao conhecimento técnico, qualidades como essas são essenciais para que a atividade política atinja um patamar mais elevado e cumpra seu objetivo de transformação social.

Apesar da partida precoce, que traz consternação, o prefeito deixa um legado nobre e honrado, motivo de admiração para todos os paulistanos e seus conterrâneos santistas.

O governador do Estado, João Doria, agradeceu, em nota, a dedicação de Bruno Covas à população paulistana e manifestou solidariedade à família pela morte do prefeito. “Sua garra nos inspira e seu trabalho nos motiva”, escreveu Doria.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse lamentar profundamente a morte de “um jovem talento na política, que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, divulgou nota de pesar em que cita uma carreira vitoriosa, tristemente interrompida. "Em nome do Congresso Nacional, expresso os meus profundos sentimentos de pesar ao seu filho, à sua família e à população de São Paulo."

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