A Anvisa aprovou neste domingo, 17, os pedidos de uso emergencial no Brasil das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz.
As duas vacinas são as primeiros aprovadas no país no combate à covid-19 e serão usadas preferencialmente em programas de saúde pública.
A vacinação da população com os dois imunizantes terá início em pessoas de grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde.
Às 15h30, em SP, a enfermeira do Hospital Emílio Ribas, Mônica Calazans, foi a primeira a ser vacinada com a CoronaVac. Ela tem 54 anos, é hipertensa e diabética; deu plantão neste domingo, 17, na UTI do hospital. Em coletiva de imprensa logo após a vacinação de Mônica, o governador João Doria afirmou: "Hoje é o dia V."
Em dezembro, o plenário do STF decidiu que o Estado pode determinar aos cidadãos que se submetam, compulsoriamente, à vacinação contra doenças infecciosas, dentre elas, a covid-19 - sem que adote medidas invasivas, aflitivas ou coativas.