O ex-secretário executivo do governo da presidenta Dilma Rousseff, Diogo Sant'ana, morreu na última quinta-feira, 31, aos 41 anos, em Florianópolis. O advogado e professor sofreu uma descarga elétrica após encostar em uma cerca.
Diogo era formado pelas Arcadas (turma de 2003), fez mestrado na Harvard Kennedy School e doutorado na USP.
O PT - Partido dos Trabalhadores afirmou em nota que Diogo era um advogado talentoso, servidor público dedicado e lutador incansável por um mundo mais justo.
"Diogo exerceu seu talento e sua liderança com ternura e cuidado, com respeito às divergências, mas afirmando com coragem os valores de justiça que definiram sua vida. Em tempos de cólera, seu legado e seu exemplo nos ajudarão a encontrar caminhos para uma política capaz de recolocar o Brasil num caminho de paz e esperança."
O ex-presidente Lula ponderou que Diogo era um advogado brilhante e uma pessoa comprometida com um Brasil melhor, mais justo, humano e solidário.
"O nosso futuro perde uma pessoa com inteligência, conhecimento, ética e comprometimento com as causas sociais, com um Brasil que precisamos reencontrar nesses tempos difíceis. Meu abraço solidário e meus sentimentos aos filhos, familiares, amigos e alunos de Diogo Santana.”
Por meio das redes sociais, a ex-presidenta Dilma lamentou o falecimento de Diogo ressaltando que ele era “um dedicado militante da causa dos direitos humanos e um brilhante advogado”.
"Diogo Santana era indispensável, pela sua competência, cultura, dignidade e generosidade. Sua morte trágica, ainda tão jovem, entristece a todos nós, que tivemos o privilégio de conviver com ele. Apesar da brevidade de sua vida, Diogo Santana brilhou como uma estrela e lutou bravamente por justiça social e por um futuro melhor para o nosso país."
O ministro Edson Fachin, do STF, também manifestou pesar pelo falecimento. O ministro ressaltou que o professor Diogo, “nascido na pobreza, liderou, inspirou e concretizou o que se pode chamar justiça nesse mundo”.
Fachin destacou que Diogo Sant’ana fazia parte do Grupo Revisor dos estudos afetos à participação política das mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, indígenas e pessoas privadas de liberdade.
“Não temos palavras suficientes. Lamentar muito é pouco. Sua morte precoce é uma grande perda para sua família, amigos, como também para o Brasil. Aos familiares e amigos, nossas condolências.”