Nesta sexta-feira, 8, a Defensoria Pública do RJ emitiu comunicado informando que assumiu a assistência jurídica do porteiro do condomínio Vivendas da Barra. Em depoimento à Polícia, o porteiro citou o nome do presidente Bolsonaro na apuração do caso Marielle Franco.
Depoimento
No último mês, o Jornal Nacional exibiu uma reportagem que contava a citação do nome de Bolsonaro no caso Mariello.
Segundo a reportagem, o porteiro do condomínio de Bolsonaro e do acusado do assassinato contou à polícia que, horas antes do crime, Queiroz - suspeito por dirigir o carro usado para o crime - entrou no condomínio e disse que iria para a casa de Bolsonaro. O porteiro contou que, depois que o suspeito se identificou na portaria, ligou para casa 58 para confirmar se o visitante tinha autorização para entrar.
De acordo com depoimento, o porteiro identificou a voz de quem atendeu como sendo a do "Seu Jair", versão que ele confirmou em mais de um depoimento, e explicou que, depois que Queiroz entrou, ele acompanhou a movimentação do carro pelas câmeras de segurança e viu que o carro, na verdade, tinha ido para casa 66 do condomínio, onde morava Ronnie Lessa.
De acordo com a mesma reportagem, contudo, o atual presidente da República estava na Câmara dos Deputados no mesmo dia.