Migalhas Quentes

Procuradora que não comprovou assédio moral não consegue anular sindicância

Decisão é do juiz de Direito Emílio Migliano Neto, da 7ª vara de Fazenda Pública de SP.

2/8/2018

O juiz de Direito Emílio Migliano Neto, da 7ª vara de Fazenda Pública de SP, julgou improcedente pedido feito por procuradora da Fazenda do Estado que alegou ter sido vítima de assédio moral praticado por sua chefe. A autora requereu a nulidade de sindicância aberta contra ela e indenização por danos morais e materiais.

A procuradora teve uma sindicância instaurada contra ela para a apuração de atos de indisciplina, a qual culminou na aplicação de pena de repreensão, e ingressou na Justiça contra o Estado e a chefe da procuradoria. Na inicial, alegou que teria sofrido assédio moral por parte de sua chefe e, por causa disso, requereu antecipação de tutela para que fosse declarada a nulidade do procedimento. A autora também pediu indenização por danos morais e materiais.

Ao analisar o caso, o juiz Emílio Migliano Neto considerou que o ato que resultou na abertura da sindicância ocorreu entre a autora e um funcionário de um banco, independente do controverso comportamento da autora conforme apresentado nos autos.

O magistrado entendeu que, "conforme demonstrado pelas requeridas, a correção dos pareceres, distribuição de tarefas e a relação laboral cotidiana se dava de forma regular, não havendo sequer indícios de um tratamento desleal ou opressor em relação à Autora".

O julgador reiterou que "há a presença de materialidade apta a subsidiar o embasamento do processo administrativo" aberto contra a autora e pontuou que, quanto à alegação de assédio moral, "não se verificou a prática de qualquer ato ilícito apto a gerar dever de indenizar".

Com isso, julgou improcedentes os pedidos feitos pela autora.

O Estado de São Paulo foi defendido na causa pela procuradora Mirna Cianci.

Confira a íntegra da sentença.

Veja mais no portal
cadastre-se, comente, saiba mais

Leia mais

Migalhas Quentes

PAD contra servidora com base apenas em denúncias anônimas é anulado

18/3/2018
Migalhas Quentes

CNMP instaura PAD contra promotor por falta funcional

5/3/2016

Notícias Mais Lidas

TJ/MG revoga liminar e veta transfusão em paciente testemunha de Jeová

15/7/2024

Herdeiros que ocupam imóvel exclusivamente devem pagar aluguel

16/7/2024

OAB/SP divulga nova tabela de honorários com 45 novas atividades

15/7/2024

Funcionária chamada de “marmita do chefe" por colegas será indenizada

16/7/2024

Juiz autoriza penhora de 30% de salário para quitar dívida com banco

17/7/2024

Artigos Mais Lidos

Você sabe o que significam as estrelas nos vistos dos EUA?

16/7/2024

Inteligência artificial e Processo Penal

15/7/2024

Advogado, pensando em vender créditos judiciais? Confira essas dicas para fazer da maneira correta!

16/7/2024

Desconsideração de atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimilar a ocorrência do fato gerador a qualquer tempo, conforme entendimento do CARF

16/7/2024

Será a reforma tributária simplificadora?

16/7/2024