A obra aborda as invasões estatais na privacidade dos cidadãos sob a justificativa de que a dificuldade para combater crimes atualmente é maior devido às mudanças sociais, novas tecnologias e fim das barreiras pela globalização.
O autor analisa a questão da reserva de Jurisdição no Brasil que ainda se encontra em estágio de latência, especialmente no tocante à sua incidência no curso da investigação criminal.
"No Brasil, o mesmo juiz atua nas duas pontas da apuração criminal: na fase da investigação policial e na fase processual. Com a criminalidade cada vez mais sofisticada, tem sido recorrente o uso de medidas invasivas para o sucesso da investigação. A todo momento o juiz é acionado pela polícia ou pelo Ministério Público para autorizar escutas telefônicas, buscas domiciliares, ou permitir outras diligências que atingem os direitos fundamentais dos cidadãos. Como conciliar esse dupla função e manter necessária imparcialidade para o julgamento final? A obra revela que, dentro do ordenamento jurídico brasileiro, o juiz pode muito, mas não pode tudo em uma investigação criminal". Apresentação da editora.
Sobre o autor :
__________
Ganhador :
Sandro Constantino Dias, de Uberlândia/MG