Migalhas Quentes

Supremo adia análise de reclamação de Eduardo Cunha

Recurso do deputado cassado foi retirado da pauta da 2ª turma para amanhã.

12/12/2016

A 2ª turma do STF iria julgar nesta terça-feira, 13, processo do deputado cassado Eduardo Cunha no caso da Lava Jato (Rcl 25.509).

Tratava-se de um agravo regimental na reclamação que já havia sido negada pelo ministro Teori. O recurso estava na lista 1 do ministro, mas todas as listas de Teori foram retiradas da pauta às 21h de hoje.

Os jornais de hoje deram destaque à pauta. Este informativo, na edição desta segunda-feira, também chamou atenção para o caso.

No início da tarde, o jornalista Fernando Rodrigues divulgou informação de que em Brasília havia expectativa de que Cunha fosse colocado em prisão domiciliar.

Ainda segundo o jornalista, o governo "faz tudo para sensibilizar os ministros do STF", temeroso (com o perdão do trocadilho) de eventual delação que seria "tida como uma espécie de "armagedon" na política nacional".

Fernando Rodrigues ainda adiantava o placar "3 X 2 ou 4 X 1" a favor de Cunha.

Este era o cenário, quando no meio da tarde surge a notícia de que o delegado da Polícia Federal de Curitiba havia solicitado a transferência de Cunha para o Complexo Médico Penal. Era, indubitavelmente, a sinalização da PF de que não havia nenhum indício de que Cunha estaria ensaiando uma delação, caso contrário ficaria na carceragem da PF, como todos que estão delatando ou ensaiando a delação.

Com o adiamento, que não se sabe o motivo, os ânimos se acalmam.

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