Devido ao "sumiço" de seu defensor, o preso Maurílio Divino de Jesus escreveu uma carta, de próprio punho, e endereçou ao juiz de Direito Jesseir Coelho de Alcântara, da 13ª vara Criminal de Goiânia/GO, pedindo para que seu advogado fosse desconstituído.
Na missiva, ele alega que o causídico "se encontra em local incerto e não sabido" provocando grandes transtornos para o andamento de seu processo.
"Portanto excelência, não vejo outra saída a não ser: desconstituí-lo. Pois, preciso muito de ir para o POG e nada dá seguimento ao feito em razão do sumiço do defensor acimo citada."
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Maurilio de Jesus foi condenado em junho de 2015 a 14 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio. A decisão foi dada pelo 1º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia.
Em despacho, o juiz determinou a intimação pessoal do advogado sobre o pedido de desconstituição formulado.
Fonte: Centro de Comunicação Social do TJ/GO