Nesta segunda-feira, 21, os diretores da AASP Leonardo Sica, Fernando Brandão Whitaker e Mário Luiz Oliveira da Costa reuniram-se com gerentes do Banco do Brasil, na sede da Associação. Foram tratados diversos temas de interesse da classe, com destaque para as reclamações e reivindicações de associados, principalmente no que diz respeito ao atendimento do Banco do Brasil por ocasião de levantamentos de depósitos judiciais e de valores decorrentes de ofícios precatórios.
Representaram o Banco Wagner Seraphim Leitão, gerente-geral da Agência Poder Judiciário, Washington Negreziolo Teixeira, gerente de Relacionamento, e Marco Antonio Paz Chavez, presidente da Associação dos Advogados do Banco do Brasil.
Segundo Mário Costa, a reunião foi bastante produtiva.
“Recebemos esclarecimentos sobre vários pontos e notamos boa vontade na solução dos problemas debatidos, inclusive com a manutenção de um permanente canal de comunicação entre a AASP e o Banco do Brasil. Durante a reunião também surgiu a ideia de darmos mais publicidade às normas e exigências do Banco em relação aos levantamentos de depósitos judiciais. Deverá ser elaborado um FAQ com esclarecimentos oficiais sobre os procedimentos a serem adotados, com o que não apenas terão os advogados prévio conhecimento de tais exigências, como poderão confrontá-las com eventuais óbices que possam ser indevidamente apresentados em cada caso concreto, em cada agência específica.”
Para Wagner Leitão, o encontro buscou esclarecer a série de questionamentos que os advogados têm feito à AASP com relação ao atendimento do Banco, no que diz respeito a prazos de pagamento dos mandados de levantamento e outras questões de atendimento, muitas delas pontuais.
“Nós tivemos um período longo de greves e isso realmente gerou atraso nos mandados, mas a previsão é que tudo esteja regularizado até o final deste mês de novembro.”
Wagner mencionou também os projetos que o Banco do Brasil, o Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional do Trabalho estão desenvolvendo para aprimorar o sistema de atendimento, especialmente em relação à interligação de sistemas que trarão maior celeridade e segurança ao processo de levantamento dos depósitos judiciais. “É um projeto que vem sendo desenvolvido há um bom tempo e a previsão é que no primeiro semestre de 2017 tenhamos sua implementação. Este sistema de interligação tornará mais ágeis o atendimento, o depósito eletrônico, o levantamento de alvará por meio eletrônico. Existe um piloto rodando no Tribunal Regional do Trabalho, com algumas varas. São interligações de sistemas para aperfeiçoar e dar maior celeridade e segurança ao procedimento de levantamento dos depósitos judiciais”.
Quanto a eventuais futuros problemas, ele afirma: “Creio que facilitaria tanto para os advogados quanto para o banco centralizarmos as reclamações na AASP. Provavelmente teremos casos pontuais que a Associação nos repassará imediatamente e atuaremos o mais rápido possível para resolver o desvio apontado”.
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