Migalhas Quentes

Tributarista de Peixoto E Cury Advogados comenta portaria editada pela prefeitura de São Paulo

x

17/5/2006

 

Tributarista de Peixoto E Cury Advogados comenta portaria editada pela prefeitura de São Paulo

 

Seguindo o exemplo da União, a prefeitura de São Paulo editou neste mês uma portaria autorizando o protesto em cartório de dívidas ativas, tributárias ou não, cujos valores não ultrapassem R$ 10 mil. Na prática, a medida vai atingir principalmente pessoas físicas e empresas de pequeno porte.

 

De acordo com a Procuradoria-Geral do Município de São Paulo, órgão responsável pela cobrança dos créditos da prefeitura, em alguns casos, por causa dos baixos valores envolvidos, a execução fiscal é antieconômica.

 

Em abril, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional editou uma norma similar.

 

 

A medida é ilegal, já que o Estado possui um mecanismo previsto em lei que é a execução fiscal. O protesto é uma forma de coagir os contribuintes a pagarem suas dívidas”, afirma o tributarista do escritório Peixoto E Cury Advogados, Rafael Giglioli Sandi.

 

Além de instituir o protesto em cartório, a portaria paulistana (número 5/6, de 6/5/06) também autorizou o não ajuizamento de ações de cobrança para créditos de valor igual ou inferior a R$ 500.

 

Outra novidade será o arquivamento de execuções fiscais que estiverem paralisadas em razão da falta de localização do devedor, de seus bens ou quando a cobrança for antieconômica.

Segundo Sandi, os contribuintes que se sentirem lesados pela portaria devem recorre ao Poder Judiciário.

 

_____________

Veja mais no portal
cadastre-se, comente, saiba mais

Notícias Mais Lidas

Leonardo Sica é eleito presidente da OAB/SP

21/11/2024

Justiça exige procuração com firma reconhecida em ação contra banco

21/11/2024

Ex-funcionária pode anexar fotos internas em processo trabalhista

21/11/2024

Câmara aprova projeto que limita penhora sobre bens de devedores

21/11/2024

PF indicia Bolsonaro e outros 36 por tentativa de golpe em 2022

21/11/2024

Artigos Mais Lidos

A insegurança jurídica provocada pelo julgamento do Tema 1.079 - STJ

22/11/2024

O fim da jornada 6x1 é uma questão de saúde

21/11/2024

ITBI - Divórcio - Não incidência em partilha não onerosa - TJ/SP e PLP 06/23

22/11/2024

Penhora de valores: O que está em jogo no julgamento do STJ sobre o Tema 1.285?

22/11/2024

A revisão da coisa julgada em questões da previdência complementar decididas em recursos repetitivos: Interpretação teleológica do art. 505, I, do CPC com o sistema de precedentes

21/11/2024