O deputado também assinou ofício direcionado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, em que comunica o recuo e a revogação de sua decisão.
Tramitação no Senado
Na tarde de ontem, Renan Calheiros se pronunciou em plenário a respeito da decisão de Maranhão e afirmou que daria seguimento normal à tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma, ignorando a decisão do presidente interino.
Segundo o senador, "nenhuma decisão monocrática pode se sobrepor à decisão colegiada". Renan ainda qualificou como "absolutamente intempestiva" a deliberação do deputado Federal.
"Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo e ao fim ao cabo não cabe ao presidente do Senado Federal dizer se o processo é justo ou injusto, mas ao plenário do Senado, ao conjunto dos senadores, foi essa a decisão do Supremo Tribunal Federal."
Com o movimento do senador, o relator do processo na comissão especial do impeachment do Senado, Antonio Anastasia, realizou a leitura do parecer, favorável à admissibilidade do processo no plenário da Casa.
Renan afirmou na noite desta segunda-feira que a expectativa é que a análise da admissibilidade do processo de impeachment se decida ainda na quarta-feira, 11.