Marcelo Odebrecht foi preso no fim de junho acusado pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha.
"Os brasileiros não aguentam mais ser apunhalados pelas costas. Chega, basta, essa sangria precisa ser urgentemente estancada. Os limites da tolerância e da paciência há muito foram esgotados", declarou Mussi sobre o escândalo da Petrobras.
Com relação ao executivo Márcio Faria, o ministro Félix Fischer, que também havia pedido vista, considerou que os crimes foram praticados pelo executivo de "forma habitual, sistemática e profissional". Segundo Fischer, o esquema de corrupção não se limitou à Petrobras e a saída de Marcio Faria da prisão possibilitaria a reiteração criminosa do executivo em outras esferas de atuação.
Já quanto a Rogério Santos de Araújo, Félix Fischer salientou que "a intensa participação" do executivo é "claro indicativo de impor medida extrema". O ministro ainda citou decisão de primeira instância, segundo a qual, o réu teria tentado destruir provas de sua participação criminosa, o que apresenta risco de o executivo interferir no processo de investigação, caso seja solto.
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Processos relacionados: HC 339.037, HC 338.297 e HC 338.345