A perda de talentos é um problema para 86% dos diretores de Recursos Humanos do Brasil, de acordo com pesquisa global da Robert Half. O levantamento apontou que 42% dos diretores de RH brasileiros se consideram “muito preocupados” com a possibilidade de perder pessoas da equipe, enquanto 44% se dizem “preocupados”.
O Brasil atingiu o nível mais alto de apreensão com a perda de talentos, junto com o Chile. Em seguida estão Reino Unido (84%), Emirados Árabes (80%), Alemanha (77%), Bélgica (73%), França (72%), Áustria (71%), Suíça (71%) e Holanda (66%). A pesquisa ouviu 1.475 diretores de RH de nove países, sendo 100 do Brasil.
Para Isis Borge, gerente de divisão da Robert Half, o receio dos líderes de RH é fruto da escassez de profissionais capacitados. "Nossa percepção é de que falta mão de obra especializada e por isso as empresas têm de preservar os melhores recursos disponíveis."
Isis explica que o conceito de talento se aplica ao profissional que possui consistência técnica, além de comportamento alinhado à cultura da empresa. Segundo ela, o plano de carreira é uma ferramenta eficiente de retenção.
"Quando um talento é identificado, a empresa deve deixar clara a sua projeção de carreira dentro da organização. Muitas vezes, o funcionário não tem um alto salário, mas se mantém motivado devido a outros benefícios."
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