Foi professor universitário por mais de 12 anos, membro fundador do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, da Associação Juízes para a Democracia e do Instituto Interdisciplinar de Direito de Família.
Adauto Suannes escreveu diversos livros : "Que é o Habeas Corpus" (Editora Brasiliense), "Noções de Direito Público e Privado" (Editora Max Limonad), "Os Fundamentos Éticos do Devido Processo Penal" (Editora Revista dos Tribunais), "Justiça & Caos" (Editora Instituto Memória) e "Menas verdades – Causos forenses ou quase" (Editora Migalhas), além de incontáveis artigos em revistas especializadas. Publicou também "Cristo hoje" (Editora Loyola) e "Ninguém sofre porque quer" (Editora Instituto Memória).
Como artista plástico, fundiu os dois primeiros nomes, para tornar-se Adalon, escultor premiado no Brasil e no Exterior. Foi também inspirado fotógrafo, pintor, desenhista, cartunista e fotogravurista.
O corpo seguirá hoje para o Crematório da Vila Alpina (av. Francisco Falconi, 437), Vila Alpina, em São Paulo.
Circus
Colunista migalheiro durante anos, Adauto Suannes narrou, em uma de suas crônicas, seus inúmeros encontros com a morte. "Sempre saí desses encontros mais fortalecido, mais preparado para seguir adiante".
"Ora, a vida tem um início, pouco importando aqui as discussões científicas a respeito de quando ocorre esse momento. O que importa é que há um momento em que a vida tem início. E a vida tem um fim, pouco importando também qual o método que vamos utilizar para atestar que ela terminou. O início da vida se chama "nascimento" e o fim da vida se chama "morte". Logo, tanto o nascimento como a morte pertencem à vida. São o primeiro e o último momento de uma coisa contínua chamada vida individual. O que veio antes e o que virá depois são outros trezentos e cinqüenta."