De acordo com as informações publicadas, a ameaça a Souza e Silva foi delatada por meio do disque denúncia de Parauapebas no último dia 10. Um bilhete anônimo também foi deixado em um restaurante no município com nomes e descrição das possíveis vítimas.
Em ofício enviado ao Conselho Federal, o presidente da OAB/PA, Jarbas Vasconcelos, afirma que já solicitou formalmente às autoridades de segurança do Estado e ao MP providências urgentes para a solução dos casos ainda em aberto, bem como para evitar que as ocorrências se repitam. O gestor da seccional ainda pede que seja feita uma investigação apurada dos fatos que envolvem, inclusive, políticos da região.
No documento, o presidente da Ordem chama a atenção para o fato de que um dos integrantes da lista, o jornalista Wandernilson Santos da Costa, conhecido como "Popó", foi alvejado por dois pistoleiros no último dia 13. Popó é um dos clientes do advogado Jakson, em ações judiciais relativas a atos de improbidade administrativa movidas contra o prefeito de Parauapebas.
"Nós acreditamos que as informações da matéria têm fundamento. A situação está insustentável e por isso pedimos urgente a intervenção do Gaeco - Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado", solicitou.
Nesta quarta-feira, 22, o presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, também se manifestou e disse que a entidade irá reiterar ao Ministério da Justiça e ao governo do Estado do Pará, pedido de providências para o fim da violência contra advogados. "A OAB exige que os órgãos de segurança elucidem os crimes com celeridade e punam os responsáveis", asseverou.