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OAB quer participar do plano nacional de combate à violência no futebol

Conselho Federal protocolou ofício junto ao MJ para colaborar com o grupo que vai criar um plano nacional de combate à violência no futebol.

21/12/2013

O Conselho Federal da OAB protocolou nesta semana ofício junto ao MJ e coloca à disposição para colaborar com o grupo que vai criar um plano nacional de combate à violência no futebol. O documento é assinado pelo presidente da entidade, Marcus Vinícius Furtado, e pelo presidente da Comissão Nacional de Direito Desportivo, Tullo Cavallazzi Filho.

Segundo Cavallazzi, que também preside a seccional de Santa Catarina, "a violência nos estádios de futebol, dentro ou fora deles, chegou ao limite e requer a adoção de medidas fortes e urgentes". Ele disse que a iniciativa do governo de assumir a responsabilidade pela coordenação do plano de combate "é um primeiro passo", mas sugeriu que a estratégia envolva também as secretarias de segurança pública dos Estados.

"É preciso um serviço de inteligência para prevenção de atos violentos e identificação, por meio de tecnologia, dos torcedores criminosos. Eles precisam ser punidos". Cavallazzi defendeu também a proibição de financiamento das torcidas organizadas por parte dos clubes.

Violência

Na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, realizada em 8/12, torcedores das equipes do Atlético/PR e do Vasco, que se enfrentavam na Arena Joinville, em SC, protagonizaram cenas de vandalismo e violência durante a partida. Quatro torcedores ficaram feridos com gravidade e outros seis foram detidos.

Os clubes já foram punidos pelo STJD. Em vez de 20 partidas sem mando de campo, pena máxima proposta pela procuradoria, o clube atleticano perdeu 12 e o Vasco, oito. Segundo o presidente da Comissão Disciplinar do STJD, Paulo Bracks, o objetivo é dar uma resposta e uma tentativa de 'basta' à violência.

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