A Corregedoria Nacional de Justiça vai analisar a conduta da desembargadora Yara Ramires da Silva de Castro, do TRT da 2ª região, abordada em uma blitz da lei seca na av. Paulista, em SP. O CNJ acompanha o caso para avaliar se é necessária a instauração de algum procedimento de caráter disciplinar em face da desembargadora.
De acordo com publicações veiculadas na mídia, Yara e sua filha, a advogada Roberta Sanches de Castro, teriam causado confusão e discutido com policiais da CPTran - Companhia Tática do Comando de Policiamento de Trânsito. Os oficiais teriam pedido a documentação do carro e convidado a motorista, Roberta, a realizar teste do bafômetro.
Mãe e filha afirmam que foram agredidas e acusam os policiais de arbitrariedade. Após a discussão, as duas teriam prestado depoimento à Corregedoria da PM e sido autuadas por desacato.
Em casos tornados públicos, a instauração de apuração preliminar pode ser tomada por iniciativa da própria Corregedoria, sem que haja a necessidade de provocação. A partir da instauração do procedimento, a magistrada poderá apresentar a sua versão sobre os fatos.