Nas sessões de trabalho, programadas para ocorrer entre as 10 e 22h desta segunda-feira, os representantes dos países esperam excluir as propostas conflitantes e manter recomendações gerais, conforme moldes de rascunho fechado no último sábado.
De acordo com a Agência Brasil, a busca dos envolvidos é pela elaboração de texto conciso, preciso, claro e abrangente. De acordo com o secretário executivo da Rio+20, Luiz Alberto Figueiredo Machado, não existe a hipótese de que um documento sem conclusões seja entregue no próximo dia 20. Ele afirmou haver apelos de várias delegações para que um texto negociado chegue às mãos dos líderes para que discutam os assuntos de forma ampla.
Na discussão, ainda há divergências sobre as questões envolvendo definições de recursos, metas específicas, o conceito de economia verde e a transformação do Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em organismo autônomo, além de indefinições referentes à proteção dos oceanos.
Liderados pelos EUA, Canadá, Austrália e Japão, os países desenvolvidos alegam dificuldades internas, além da crise econômica internacional, para assumir responsabilidades pontuais com o repasse de recursos. A proposta de criação de um fundo de US$ 30 bilhões para garantir a execução de propostas relativas ao desenvolvimento sustentável foi retirada da discussão.