Sorteio de obra
"Quando um conflito de interesses é levado à apreciação judicial, cabe ao Estado resolvê-lo, pondo fim à controvérsia, mesmo que o juiz não se tenha convencido sobre os fatos relevantes e controvertidos do processo.
Nessa hipótese, o ônus da prova autoriza o pronunciamento judicial, indicando o conteúdo da decisão. E sobre esse aspecto essencial do ônus da prova (regra de julgamento) que se desenvolve a presente obra, sem descurar da importância igualmente desempenhada pelo ônus subjetivo da prova.
Partindo de conceitos de prova e de ônus, são examinados os critérios distributivos construídos a partir do direito romano, com a detida análise das doutrinas contemporâneas fundamentais. Por meio da exposição das principais teorias sobre o assunto, é possível detectar não apenas as fontes do art. 333 do CPC vigente, mas também a sua superação, de modo a permitir mais segurança na distribuição do onus probandi nos casos concretos.
A obra, que também traça um perfil dogmático do instituto — inclusive relacionando o ônus da prova com os poderes instrutórios do juiz e as presunções —, contém reflexões e diretrizes práticas a propósito da inversão do ônus da prova no CDC, e aborda o tema à luz do Projeto de CPC, que pretende introduzir em nossa legislação o ônus dinâmico da prova." O autor
Sobre o autor :
Luiz Eduardo Boaventura Pacífico é sócio da banca A.J. Pacífico, Advogados Associados. Doutor e mestre em Direito Processual pela USP. Membro do IBDP e do IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo.
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Christiano Lomba, advogado no Rio de Janeiro/RJ
Daniela Menin, de Passo fundo/RS
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