Sorteio de obra
A economia subterrânea, ou informal como é mais conhecida, afeta cada vez mais a socidade contemporânea. No Brasil é estimulada por elevada carga tributária, corrupção e desemprego. O resultado é a sonegação, contrabando e pirataria, que geram graves desequilíbrios na concorrência.
O tema debatido em seminário realizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial – ETCO reuniu grandes especialistas no assunto, dando origem a obra "Economia Subterrânea – Uma visão contemporânea da economia informal no Brasil" (Campus Elsevier - Campus Jurídico - Etco - 155p.), com a participação de Vito Tanzi, Friedrich Schneider e Fernando de Holanda Barbosa Filho.
A obra reúne valiosos subsídios à compreensão da economia subterrânea :
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De acordo com André Franco Montoro Filho, conhecer a dinâmica da economia subterrânea e as causas de seu crescimento é fundamental para orientar políticas públicas que busquem formalizar essas atividades informais e, assim, melhorar o ambiente de negócios.
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Para o prefaciador, Everardo Maciel, as diferentes metodologias para estimar a economia subterrânea são francamente ingênuas, porque de natureza axiomática e com desenvolvimento assentado rigidamente em hipóteses susceptíveis a questionamentos e informações de conteúdo ambivalente.
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Para o economista italiano Vito Tanzi boa parte da economia subterrânea é captada pelas contas oficiais. A informalidade provoca uma "tremenda deformação no mercado". O resultado é um desequilíbrio entre as empresas que pagam impostos e as que não pagam.
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O economista austríaco Friederich Schneiderrelata que o ideal seria trabalhar com uma definição mais precisa: seriam a produção e o serviço deliberadamente ocultados. Schneider realizou um estudo sobre a informalidade em 21 países da América Latina, em que identifica uma boa e uma má notícia para o Brasil. A má: a economia subterrânea é excessivamente elevada para os padrões mundiais. A boa: está caindo em relação ao PIB. Entre os latinos, porém, a informalidade no Brasil está na média.
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Estudo mostrado pelo economista Fernando de Holanda Barbosa Filho identifica um aumento de 10% da economia informal entre 2003 e 2006. O estudo mostrou que quanto maior o nível de atividade, maior a economia subterrânea, já que essa é complementar à economia formal.
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