Crise
Crise econômica se reflete no número de processos no interior paulista
Em Campinas, o aumento foi de apenas 1,1% - de 4.917 processos para 4.973, considerados os mesmos períodos. O dado revela que a cidade sofreu menos do que outras o reflexo dos problemas na economia mundial no nível de emprego. A crise tem sido mais cruel em cidades de pequeno e médio porte: Americana, Bragança Paulista, Mogi Mirim, São Carlos e São João da Boa Vista, por exemplo, tiveram aumento, respectivamente, de 50%, 70%, 90%, 44% e 75% na demanda. Em Itararé, na divisa com o Paraná, o recorde: 564% de aumento – de apenas 61 processos para 405. Já Ribeirão Preto, segunda maior cidade da 15ª Região, registrou variação bem menor, a exemplo de Campinas: apenas 2,75% (de 2.589 para 2.661).
Os dados fornecidos pelo Serviço de Estatística e Informações do TRT/Campinas reforçam constatação feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea, que divulgou, na semana passada, levantamento no qual se constatou o fechamento de mais postos de trabalho, em decorrência da crise, nas cidades do interior do que nas capitais. Mas, da mesma forma que a estatística produzida pelo TRT, a pesquisa do Ipea descobriu que as consequências da crise foram menores em municípios que, mesmo não sendo capitais, lideram aglomerações urbanas que já se tornaram ou que se comparam a regiões metropolitanas, caso de Campinas.
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