Inflação
A alta nas expectativas também ocorreu com outros índices de inflação. Para o IGP-DI, os economistas estão esperando uma inflação de 9,42% em 2004, contra 9% previstos anteriormente. Já para o IGP-M, a estimativa é de um índice de 9,32% ante os 8,9% da semana anterior.
Para o mês de maio, o mercado está projetando um IPCA de 0,46% e não mais de 0,44%. Para junho, a expectativa é de uma inflação de 0,45%.
Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), foi mantida a previsão de 3,5% para 2004 e 2005. A taxa de câmbio esperada para o final de maio é de R$ 3,08, caindo ao final de junho para R$ 3,04.
Taxas de juros
Com relação às taxas de juros, depois da decisão do Copom em manter inalterada a taxa Selic, subiram as expectativas para a taxa de juros ao final de 2004, de 14% para 14,5% ao ano. Para junho, os analistas estão projetando uma taxa de 15,75% ao ano, ou seja, há uma expectativa de um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom.
O mercado continua otimista com o saldo da balança comercial brasileira. A previsão para o superávit comercial deste ano subiu de US$ 25,3 bilhões para US$ 26 bilhões, e para 2005 de US$ 22,5 bilhões para US$ 23 bilhões. Já com relação aos investimentos estrangeiros diretos, a previsão é de que os ingressos fiquem em US$ 12 bilhões neste ano e em 2005 atinjam US$ 13 bilhões. Na semana passada, os analistas projetavam investimentos estrangeiros da ordem de US$ 14,25 bilhões para o próximo ano.
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