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“Ninguém vai parar de te chamar de Xandão", brinca Lula com Moraes

Presidente se reuniu com representantes dos três Poderes no Palácio do Planalto em cerimônia em referência aos episódios ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

8/1/2025

"Já vivi muito, e nunca conheci um ministro da Suprema Corte que tivesse um apelido. Um apelido dado pelo povo chamado Xandão". Assim brincou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao se referir ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

A fala se deu nesta quarta-feira, 8, em cerimônia que reuniu membros dos três Poderes em série de eventos em referência aos episódios ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes era presidente do TSE à época do ataque, e é relator de processos sobre o tema na Suprema Corte.

"Desse apelido você nunca mais vai se libertar. Não adianta ficar nervoso que ninguém vai parar de te chamar de Xandão", brincou o presidente.

Assista:

Em seu discurso, Lula saudou a vida e suas próprias experiências diante da possibilidade da morte - incluindo plano de matá-lo, denunciado pela Polícia Federal -, e fez um ensaio sobre o que seria a realidade brasileira contemporânea caso os golpistas tivessem sido bem-sucedidos.

"Se ainda estamos aqui, é porque a democracia venceu", disse. Ao longo do discurso, Lula destacou possibilidades e direitos que teriam sido suprimidos. O presidente também prometeu que os criminosos de 8 de janeiro de 2023 e os conspiradores que planejaram um golpe de Estado serão julgados e punidos. 

"Todos vão pagar pelos crimes que cometeram. Todos." 

Lula discursa em cerimônia de dois anos do "8 de janeiro".(Imagem: Migalhas/Redação)

Na manhã desta quarta-feira, foi realizada no Palácio do Planalto a reintegração de obras de arte que foram destruídas nos atos antidemocráticos - relógio do século XVII e ânfora - e tidos como símbolos da dificuldade e delicadeza dos reparos. O relógio foi consertado na Suíça sem custo para o governo brasileiro. Também foi comunicado o fim do processo de restauro, com a entrega de 21 obras restauradas no Palácio da Alvorada e o relógio, na Suíça.

Também foi feito o descerramento da obra As Mulatas, de Di Cavalcanti.

Obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, é devolvida ao Planalto após restauração. (Imagem: Mateus Mello/Agencia Enquadrar/Folhapress)
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