O Trench Rossi Watanabe acaba de anunciar o lançamento do seu instituto de responsabilidade social. A organização, criada a partir dos investimentos de seus sócios e sócias, nasce com a missão de se tornar uma relevante incubadora de mudanças sociais e profissionais, democratizando o acesso à advocacia por meio da educação.
As ações apoiadas são voltadas à promoção da mobilidade social, principalmente de pessoas pretas, pardas e indígenas, garantindo oportunidades iguais e combatendo desigualdades históricas – uma pesquisa do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades com a Aliança Jurídica pela Equidade Racial constatou que a presença de advogados negros nos grandes escritórios de São Paulo era de apenas 11% em 2022.
"O Instituto Trench Rossi Watanabe é um marco em nossa jornada para promover uma advocacia mais inclusiva, justa e igualitária. Responsabilidade social sempre esteve no DNA do nosso escritório, mas queríamos ampliar o nosso escopo e fazer mais. O objetivo é que o instituto se torne uma incubadora de talentos e de novas oportunidades no meio jurídico." Queremos realizar o sonho das pessoas que buscam exercer uma carreira jurídica, mas encontram dificuldades no caminho", comenta Simone Dias Musa, managing partner do Trench Rossi Watanabe e uma das idealizadoras do instituto.
Mesmo com a consolidação do instituto, o escritório seguirá investindo e desenvolvendo ações por meio do seu Comitê de Responsabilidade Social Corporativa, criado há anos e que conta com trabalho Pro Bono e ações voltadas para diversidade, equidade, inclusão, mobilidade social, voluntariado e sustentabilidade, além de apoio a projetos socioculturais. A ideia é que as ações – tanto do escritório quanto do instituto – se somem e se complementem, promovendo mudanças sociais relevantes.
Até aqui, o instituto já encaminhou o seu apoio a quatro projetos sociais:
1. Endowment GV: Fundo patrimonial financiado por doações de pessoas físicas e jurídicas para subsidiar custos aos bolsistas da FGV durante os três primeiros anos do curso, período em que não podem realizar estágio profissional. O Instituto patrocinou duas bolsas-auxílio.
2. Cidadão Pró-Mundo (CPM): Instituição que oferece ensino de inglês gratuito a jovens de escolas públicas do Brasil, por meio de aulas ministradas por voluntários. O Instituto apadrinhará 75 alunos do curso regular de inglês.
3. Black Sister in Law: Organização dedicada a auxiliar advogadas negras a expandirem suas carreiras no âmbito internacional, no setor jurídico corporativo. A parceria consiste na realização de workshops sobre áreas do Direito que não são comumente discutidas nas universidades, além de priorização de 20 vagas no curso de inglês promovido pela Cidadão Pró-Mundo;
4. Amigos Direito UERJ: Fundo patrimonial que desenvolve iniciativas em benefício da Faculdade de Direito da UERJ. O instituto apoiará o projeto de viabilização de uma nova turma do curso de inglês do fundo, direcionado aos estudantes pretos, pardos e indígenas.
A diretoria do Instituto Trench Rossi Watanabe é composta por Anna Mello, Gustavo Biagioli e Marcos Kawasaki. O Conselho Consultivo, composto por pessoas de diferentes pilares da diversidade, conta com Almir Paiva, Bruna Messias, Julia Piccolomini e Viviane Scrivani. O site do instituto já está no ar juntamente do vídeo manifesto.