TJ/GO
Juiz determinou ao Google a retirada de comunidades do Orkut
O magistrado requisitou a abertura de inquérito policial para descobrir e responsabilizar as pessoas que possam ter cometido crime de injúria e difamação, por meio da identificação eletrônica de seus computadores e dos números de telefone.
De acordo com o MP, várias pessoas da cidade vinham se queixando de sofrer difamações e injúrias por meio das comunidades. Sustentando que elas haviam sido criadas com o único objetivo de denegrir a imagem de pessoas da sociedade local, "criando temas que dizem respeito à imagem das vítimas, sem qualquer fundamento ou prova de veracidade dos fatos", a promotoria salientou que os assuntos atacavam, sobretudo, a reputação da vítimas, vez que eram referentes a fidelidade, casamento, namoro e sexo, entre outros.
Ao conceder a medida, o juiz observou que, de fato, as comunidades traziam transtornos às vítimas, criando um ambiente de insegurança, constrangimento e aborrecimento para elas, tendo muitas sido expostas ao ridículo. Hamilton Carneiro asseverou que os usuários das comunidades atuavam de forma irresponsável e egoísta, tentando expor a vida de outras pessoas de forma "baixa e torpe", ao invés de procurar um trabalho digno e honesto.
"Estas atitudes chegaram a um ponto que não pode mais prosperar, pois a vida íntima das vítimas está sendo seriamente prejudicada por atitudes destas pessoas irresponsáveis e sem caráter, que não têm coragem de colocar os seus nomes na comunidade. São pessoas covardes e sem integridade moral", bradou.
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