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TJ/CE recebe cinzas de Clóvis Beviláqua e esposa em homenagem póstuma

Cinzas do jurista e de sua esposa serão sepultadas em Viçosa do Ceará, cidade natal de Clóvis Beviláqua, em tributo que marca 80 anos de seu falecimento.

18/7/2024

Na próxima quinta-feira, 25, o TJ/CE receberá urna funerária contendo as cinzas de Clóvis Beviláqua e de sua esposa, Amélia de Freitas Beviláqua para cerimônia que marca os 80 anos do falecimento do renomado jurista cearense.

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O evento ocorrerá às 11h, no hall principal do FCB- Fórum Clóvis Beviláqua e contará com a presença do presidente do TJ/CE, desembargador Abelardo Benevides Moraes, de familiares do jurista e do advogado e professor José Luís Lira, responsável pela organização do translado da urna. 

Após a solenidade na sede do TJ/CE, as cinzas serão encaminhadas à Academia Cearense de Letras, à OAB/CE e ao Instituto do Ceará. Posteriormente, a urna será transportada para Viçosa do Ceará, cidade natal do jurista.

Na sexta-feira, 26, às 16h, as cinzas serão sepultadas junto ao monumento a Beviláqua, localizado na praça que leva seu nome, no centro da cidade.

Clóvis Beviláqua será homenageado no TJ/CE na próxima quinta-feira, 24.(Imagem: Reprodução)

Biografia

Clóvis Beviláqua, além de jurista, destacou-se como jornalista, professor, historiador, filósofo e escritor.

Graduado em Direito pela Faculdade de Recife, iniciou sua trajetória no sistema de Justiça em 1886, atuando como promotor de Justiça em Alcântara/MA.

Ao longo de sua carreira, tornou-se autor de obras como “A Filosofia Positiva no Brasil” e “Estudos de Direito e Economia Política”, além de ter lecionado Filosofia na mesma instituição onde se formou.

No Ceará, foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras e participou da elaboração da Constituição Estadual, em 1892.

Em 1897, esteve entre os responsáveis pela fundação da Academia Brasileira de Letras. Em 1900, redigiu o anteprojeto do Código Civil Brasileiro, sancionado em 1916.

Atuou ainda como consultor jurídico do ministério das Relações Exteriores até 1934, quando se aposentou compulsoriamente. Clóvis Beviláqua faleceu no Rio de Janeiro, aos 84 anos, em 26/07/44. Seus restos mortais, e de sua esposa, originalmente estavam no Cemitério São Francisco Xavier, na capital fluminense, onde foram exumados e cremados.

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