Busca ordenada pelo juiz de Direito Eduardo Palma Pellegrinelli, da 2ª vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de Capital, resultou na apreensão de mais de 500 mil itens piratas da marca Capezio, incluindo sapatilhas, palmilhas, sacolas plásticas e etiquetas na cidade de Osvaldo Cruz/SP.
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A determinação ocorreu em cumprimento provisório de sentença, após a empresa desobedecer, reiteradamente, ordens para que deixasse de usar o nome da marca e a emblemática figura da bailarina. Além da apreensão, o juiz ordenou a remoção da página do Facebook da marca pirata e o bloqueio de R$ 5 milhões a título de multa.
O caso corre em segredo de Justiça. Segundo a advogada Roberta Xavier Calazans e o advogado Caio Richa, do escritório Dannemann Siemsen, que representam os interesses da Capezio oficial, a ação se estende há mais de 20 anos. A primeira ação contra a marca pirata foi proposta em 1998, e a verdadeira Capezio obteve decisões favoráveis em todas as instâncias.
Segundo Caio Richa, a "busca e apreensão representou uma concretização dos esforços da verdadeira titular para finalmente prover o mercado brasileiro com a centenária marca Capezio original".
"O sucesso nas operações vem garantir uma implementação tranquila (e livre de ameaças) da operação-Brasil da Capezio US. Isso tudo justamente em um momento crucial de investimentos para retomada do mercado local, pondo fim a décadas de estratégia inescrupulosa da empresa brasileira de se “fazer passar” pela verdadeira Capezio", completou o advogado.